Tratamento de água

Read Time:7 Minute, 51 Second

As períodos de Tratamento de Água (ETA’s) têm a finalidade de transformar a água denominada rude (sem tratamento e imprópria ao consumo humano) em água denominada potável (tratada e oportuno ao consumo humano). Nesse processo, a categoroia da água do manancial abastecedor exerce influência direta no tipo de tratamento a ser optado pelas ETA’s, a fim de que a mesma, do acabado do processo, esteja dentro dos padrões de potabilidade adequadas Durante consumo humano, conforme legislação específica. No Brasil, a legislação que regula o padrão de potabilidade de água para consumo humano é a Portaria de Consolidação nº 5/2017, do o Ministério da Saúde.

Esta Portaria “estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao Acompanhamento  e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências”. Para o caso específico do Estado do Rio Grande do Sul, torna-se importante mencionar também a Portaria nº10, de 16 de agosto de 1999, da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, a qual “Define teores de concentração do íon fluoreto nas águas para consumo humano oferecidas por Sistemas Públicos de Abastecimento”.

Clique aqui e veja como é tratamento de água

Desta forma, a água é considerada potável e, em consequência disto adequada ao consumo humano, quando estiver dentro dos padrões físico-químicos e microbiológicos definidos conforme as portarias supramencionadas. Adicionalmente, tem-se o Decreto nº5440, de 04 de maio de 2005, da Presidência da República. Este decreto “estabelece as definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de estocagem e institui mecanismos e dispositivos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano”. Por meio deste disposto os dados relativos à qualidade da água tratada e distribuída são disponibilizados à população sob a forma de um relatório anual chamado de “Relatório Anual da categoroia da Água”.

A Figura 1 no Brasil é um dos  esquematicamente, de modo simples o processo de transformação da matéria-prima (água bruta – isentar de tratamento e imprópria para consumo humano) em produto final (água tratada ou potável).


Concepção  esquemática resumida do processo de transformação da matéria-prima (água bruta – que não contém uso de tratamento e imprópria para consumo humano) em produto finalizada (água tratada ou potável).



Em tem-se a matéria-prima ou água bruta: águas oriundas de mananciais aparentes (rios, ,rios barragens, entre outros) ou subterrâneos (lençóis freáticos), desprovidas de qualquer tipo de tratamento e apontadas como impróprias para o consumo humano.



Em tem-se o processo de natureza físico-química: conjunto de processos físicos e químicos necessários para transformar a matéria-prima (água bruta) em produto acabado (água tratada/potável). O processo de tratamento de água ocorre em uma Estação de Tratamento de Água (ETA), a qual é constituída por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos destinados à produção e à distribuição encaminhada de água tratada/potável.


Em tem-se o produto acabado ou água tratada/potável água apropriada para o consumo humano o qual os parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos obedeçam ao padrão de potabilidade de água exercida ao consumo humano, conforme legislação exclusiva não oferecendo riscos à saúde humana.



ETAPAS DE UM SISTEMA DE TRATAMENTO DE ÁGUA



Em uma ETA do tipo físico-químico convencional completa têm-se, normalmente, as seguintes etapas importantes coagulação, floculação, decantação, absorção desinfecção, fluoretação, reservação/distribuição.



ETAPA DENOMINADA COAGULAÇÃO/FLOCULAÇÃO



A matéria-prima (água rude carecida de tratamento) mostra-se sob a forma de uma dispersão coloidal, onde a fase dispersante é líquida (água) e a fase dispersada é sólida (colóide ou impureza). A fase sólida dispersada na fase líquida analisa cor e turbidez à água.

A cor é proveniente da acompanhamento de substâncias coloridas ou coradas dissolvidas na água, podendo-se ainda especificar em cor verdadeiramente e cor visível conforme definido a seguir.


Cor verdadeira: máxima apenas às substâncias desfeita tendo sido seccionamento a turbidez.



Cor aparente: efetiva à cor e turbidez, determinada sem separação do material em suspensão.




A água colorida é de aspecto desagradável (fator estético), sendo indesejável ao suprimentos público. A cor exerce influência na escolha do tipo do tratamento a que deve ser submetidas a água e sua variedade leva a modificar a dosagem dos produtos químicos utilizados na etapa de clarificação. A cor natural provém principalmente da vegetação e de processos de degradação do ambiente.

A turbidez é proveniente da acompanhamento de substâncias visíveis (partículas) em suspensão que intervêm na translucidez da água. As matérias em suspensão são sílica, argila, matéria orgânica finamente classificada plâncton e outros patógenos Também pode ser devida à presença de pequenas bolhas de ar. A turbidez define-se como a medida da interferência à passagem da luz, provocada pelas matérias em suspensão, resultando no a reflexão e a absorção da luz. Depende da granulometria e da concentração das partículas.

Partículas grandes, mesmo em concentrações significativas acusam pequena quantidade turbidez, enquanto que partículas menores Atribuem maior turbidez. Assim como a cor, a turbidez também está relacionada com fator estético. Águas com altos valores de turbidez podem Eliminar a qualidade do tratamento e modificar o sabor e odor da água.

A turbidez exerce enorme interferência na determinação da cor e deve ser removida por centrifugação da amostra a ser analisada. Não é indicado realizar a filtração da amostra, pelo fato de  o processo de absorção remove parte da cor. Caso não seja possível a remoção da turbidez para a análise da cor, registra-se o valor da cor como sendo, conforme enunciado acontecido “cor aparente”. Complementarmente o variável cor é fortemente influenciado pelo valor do pH da amostra, e aumentando  à medida que o pH também aumentando  Ao se determinar o valor da cor, deve-se documentar o valor do pH correspondente.



Para a remoção de cor, turbidez e carga orgânica evidentes nas águas, ou seja, para a remoção de Outros elementos torna-se necessário a desestabilização da dispersão coloidal. Como, de um modo geral, a maior parte dos colóides dispersos em água, onde a faixa de pH se encontra entre 5 a 10, apresentam carga negativa, deve ser adicionado à água um eletrólito que apresente uma carga de sinal contrário à carga das partículas coloidais evidentes na água.

A desestabilização é a minimização e/ou eliminação das forças repulsivas que mantém as Outros elementos classificadas Esta desestabilização é conseguida na etapa de coagulação. Torna-se importante destacar que as etapas de coagulação e floculação são praticamente simultâneas e singulares, e, por este motivo, podem ser apontadas como uma excepcional. etapa denominada coagulação/floculação.

A etapa de coagulação é um processo por unidade que consiste na formação de coágulos, através da reação do coagulante, potencializando um estado de equilíbrio eletrostaticamente oscilante das partículas no seio da massa líquida. Os coagulantes mais usados no processo de coagulação são os sais de metais à base de alumínio ou férreas tais como sulfato de alumínio, cloreto férrico, sulfato férrico, sulfato ferroso e policloreto de alumínio. Também se utilizam produtos auxiliares conhecidos como polieletrólitos catiônicos, aniônicos ou não iônicos. A coagulação depende de elementos como temperatura, pH, alcalinidade, cor verdadeiramente turbidez, sólidos totais dissolvidos, força iônica do meio, tamanho das partículas, dentre outros parâmetros.



A etapa de floculação ocorre instantâneamente após a coagulação e consiste no conjunto das partículas eletricamente desestabilizadas (coágulos), de modo a formar outras partículas maiores nomeadas flocos, propensos de serem removidos por decantação (ou flotação) seguido de absorção A floculação torna-se beneficiada em condições onde se tem uma agitação moderada, aumentando o contato entre as partículas formando flocos. Esses flocos apresentam massa específica superior à massa própria da água. deste modo, sendo, nesta etapa tem-se a eliminação de cor e turbidez, carga orgânica, organismos patogênicos passíveis de coagulação, eliminação de algumas substâncias que verificam sabor e odor, entre outros.


ETAPA DENOMINADA DECANTAÇÃO



A etapa denominada decantação é onde ocorre a separação (física) das partículas suspensas mais pesadas formados durante a floculação (flocos) no meio líquido, as quais pela força da gravidade apresentam um dinâmica descendente, depositando-se no realmente dos tanques decantadores formando uma massa sólida denominada lodo. A decantação das partículas suspensas possibilita a clarificação da água pela separação da fase sólida ao mesmo tempo em que a camada de lodo formada no realmente do decantador precisa ser removida periodicamente.

Ao contrário da decantação, onde os flocos formados nos floculadores são condicionados sob a ação da gravidade, a se depositarem (sedimentarem) no aparentemente  dos tanques decantadores, conforme citando acontecido existe ainda um processo chamado de de flotação ou flutuação. Neste caso, as partículas formadas nos floculadores (flocos) são forçadas a flutuarem antes de serem retiradas da água clarificada.



O PROCESSO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA COMUSA



A COMUSA utiliza o tratamento de água do tipo físico-químico convencional completo, apresentando os mesmos fundamentos teóricos conforme mencionados, acontecido A Estação de Tratamento de Água (ETA) da COMUSA  utiliza como executor coagulante/floculante principal o produto chamado policloreto de alumínio (PAC)  e como executor coagulante/floculante auxiliar um produto orgânico à base de tanino.



A COMUSA é capaz de produzir atualmente em intermediária 700 litros por segundo. É responsável pelo suprimentos público de água potável para o uma cidade de Novo Hamburgo, atendendo 98% da população urbana.

A Comusa Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo realiza o tratamento da água proviniente de manancial superficial  (Rio dos Sinos), tornando-a potável, para ser consumida pela população do uma cidade de Novo Hamburgo.


Warning: Attempt to read property "roles" on bool in /home/cvmarj.com.br/public_html/blog/wp-content/plugins/booster-extension/inc/frontend/author-box-shortcode.php on line 20

Warning: Trying to access array offset on value of type null in /home/cvmarj.com.br/public_html/blog/wp-content/plugins/booster-extension/inc/frontend/author-box-shortcode.php on line 20

About Post Author

Happy
Happy
0 %
Sad
Sad
0 %
Excited
Excited
0 %
Sleepy
Sleepy
0 %
Angry
Angry
0 %
Surprise
Surprise
0 %
Previous post Streaming de filmes grátis
Next post Desentupidora