Cortinas Modernas

As duas situações são possíveis na ponto de vista, dos profissionais. “Se o espaço entre as janelas for menor que 1 m, indico uma cortina única”, diz Ester Schop, do ateliê Tutti Belli. Para Luciene Franccioli, da Spazio Franccioli, 40 cm de espaço entre as aberturas já justificam peças individuais. O designer de áreas internas   Roberto Negrete opta por  diversas, cortinas, entretanto não descarta a outra opção: “Quem faz essa escolha deve estar consciente de que poderá ver marcas de sombra na peça durante o dia”.

Que modelo de cortina é adequado para aberturas duplas ou portas balcão, que abrem para fora e para dentro?

“O ideal é deixar 50 cm de varão a somente em cada lado. Assim pode-se acomodar o tecido quando as portas estão abertas”, recomenda Karin Killingsworth, da Arte Markante. “Rolôs, persianas e cortinas romanas são as opções para a pessoa não dispõe de espaço nas laterais”, diz Lucia Dorsa, da Uniflex. O problema é que essas cortinas quase somem quando fechadas. A designer Marilda também costuma usar brises (cortinas fixadas diretamente nas folhas de vidro).

Ambientes visualmente integrados, como sala de jantar e estar, devem ter cortinas iguais?

Nessa questão, os especialistas concordam que as peças precisam se uma repetição de caso contrário causarão repulsa Mas a regra tem flexibilidade: quem não quiser cortinas idênticas opta por diferenças sutis. “Uma possibilidade é usar o mesmo tecido em modelos diferentes. Por exemplo, um com pregas e outro sem”, propõe Karin. Luciene recomenda um tecido liso e outro xadrez, com cores iguais, “mas quem estiver inseguro não deve arriscar”. Na foto abaixo, o trabalho de Verena Martins Ferreira, Márcia e Eduardo Batistelli traz cortinas iguais no estar e no jantar.

Quando utilizar forro? Qual sua função? Quais os tecidos somente indicados?

O forro protege a cortina nos locais onde acompanha muito sol. “Os raios solares desgastam os tecidos. O forro garante a durabilidade e a estetica dos materiais mais sensíveis”, afirma Aline Cremonini, que assina o projeto abaixo – o forro é de xantungue misto, e a cortina, de organza de seda com bordados de algodão. Além disso, evita que as cortinas sujem ligeiramente em lugares com muita poeira ou contaminação O tergal verão, o gabardine e o brim são os tecidos mais utilizados para essa função, porém há quem use blecautes e até persianas. Materiais sintéticos, como o voal, podem rejeitar forros, mas a resistência diminui.

Qual o tipo de tecido somente adequado: o de fibras sintéticas ou fibras naturais?

Depende. a pessoa atende a praticidade e a resistência escolhe tecidos sintéticos, como o voal: eles praticamente não estragam mesmo se a lavar é feita em casa. Se você não abre mão dos naturais, atenção na hora da compra: “Observe sempre se são pré-encolhidos. Caso contrário, pode-se perder a cortina na primeira lavagem”, ensina Ester. Sueli Bagatella aconselha a mandar os modelos de linho, algodão e seda para lavanderias: “A higiene a seco também leva água, mas as organizações direcionam um produto que diminui o encolhimento”.

Cortinas grandes devem arrastar no chão? Quantos centímetros devem sobrar?

Essa é uma decisão pessoal. “Tecido sobrando suja, pode ser pisado e acaba arrombando Além disso, tomada espaço”, adverte Luciene Franccioli. A maior parte decide por usar cortinas que tocam levemente o piso – “Beijando o chão”, como diz Roberto Negrete. “Quem quer um ambiente mais clássico, e até mesmo mais chique, deve deixar que o tecido arraste. São suficientes 2 cm a Mais frequentes na altura”, ensina Karin. de acordo com Ester, é possível ter até 5 cm de tecido sobrando. Na foto abaixo, a cortina de seda rústica indiana arrasta no piso. Tecido e execução da Formatex.

Em que situações é possível utilizar cortina curta, que não vai até o chão?

Na opinião unânime dos especialistas, cortina curta só em casos excepcionais “Quando há um móvel ou uma area embaixo, por exemplo. Isso ocorre muito frequentemente nos quartos de bebê, em que os trocadores ficam logo abaixo da janela”, explica Ester. entretanto se este não for o caso, as cortinas devem ser longas sempre. “É muito somente elegante”, diz a decoradora Renata de Angelis. Roberto Negrete também defende que a peça saia do teto: “É uma maneira de forçar a vista para cima, gerando a sensação de pé-direito alto”.

Acesse Aqui: Conheça os modelos de cortinas para quarto e saiba como escolher

Quando utilizar a cortina do tipo romano que abre para cima, ou a persiana?

Se existir cadeiras ou mesas que estão perto da janela, esses modelos são os somente mais indicados pois se limitam a fechar a abertura do vão. “Nesses casos, gosto muito de usar a cortina romana: o peso dela evita que fique voando em cima dos móveis, como os modelos tradicionais”, afirma Marilda Brandão. No projeto da arquiteta Cinthia Liberatori (abaixo), fitas costuradas à cortina romana de linho (execução da Arte Markante) recusam amarrar a peça em diversas alturas, deixando à mostra um belo jardim. Os pingentes dependuradas  verificam um charme extra.

O que realizar com a caixa de persiana no lado interno do ambiente?

A regra é ocultá-la. Instalar um varão em volta da caixa é uma das soluções. Sueli recomenda escondê-la com um determinado grupo  (estrutura de madeira envolvida por tecido) e então fixar um trilho na frente da caixa ou abaixo dela. Da máxima “se não puder vencê-la, junte-se a ela”, vem esta idéia de Negrete: “Faça negociação e feita  do tamanho da caixa nas laterais. A cortina sai por baixo da caixa. É um muito jeito de disfarçá-la e ainda ganhar espaço para objetos”.

Quanto tecido pode-se comprar para fazer uma cortina?

Há várias formas de calcular. A cortineira Marilei Boldrini sempre imagina uma janela-padrão de 2,50 m de largura. Para essa proporção se a cortina for pregueada, ela preconiza comprar quatro vezes a altura da cortina, acrescentando-se 50 cm a cada altura (10 cm para o cabeçote e 40 cm para a barra dupla). Uma cortina sem pregas pede três alturas – somadas aos 50 cm de cabeçote e impede Outra equação é recomendada por Ester Schop, da Tutti Belli. Para um modelo de pregas, ela preconiza utilizar uma momento a altura da cortina – com os 50 cm adicionais – e mais três vezes a largura da janela. Uma cortina mais leve precisa de apenas duas larguras.

O que fazer para que meu gato pare de arranhar tecidos e móveis?

“O que forjar para que meu gato pare de arranhar tecidos e móveis? Eles arranham para brincar, afiar as garras e se comunicar. Em vez de eliminar esse hábito, disponibilize locais, como arranhadores, em que ele possa exibir seu comportamento sem fazer prejuizos Vale tornar a área que ele unha desagradável com fitas adesivas duplaface. Outro truque é espirrar água na cara do seu animalzinho na hora da ação. Se nada disso resolver coloque ao redor do sofá um fio de náilon amarrado a um objeto barulhento, como uma tampa de panela. Ele levará um pequeno susto sempre que acometer a peça e desistirá com o tempo. Para garantir a eficácia do processo, proporcione um arranhador e agrade-o quando estiver conduzindo-se certo. Há quem diga que o dono pode até arranhar um pouco para que o gato aprenda por observação”.

About Post Author

Happy

0 0 %

Sad

0 0 %

Excited

0 0 %

Sleepy

0 0 %

Angry

0 0 %

Surprise

0 0 %