Gráfica que faz mascara de papel

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O processo de impressão gráfica offset ou flexografia utilizam o sistema de cores CMYK (em português C Ciano, M Magenta, Y Amarelo e K Preto, que são as cores substrativas).

Para realizar a impressão as cores em RGB (R Vermelho, G Verde, B Azul) são convertidas pela software de forma automática para CMYK, e essa redução não é fiel, pois a quantidade de cores alcançada pelo RGB é bem maior que no CMYK.

Por isso quando você mandou aquele material com um azul royal lindão em sua tela, ou aquele verde limão vivo, se surpreendeu ao receber um impresso roxo e outro com um verde inexplicável que deu vontade de chorar. Outro problema comum causada pelo RGB é o desencaixe de cores em textos pretos com fontes pequenas.

Para evitar o problema peça uma ideia para sua gráfica para configurar o perfil de cores do seu software.




Ideia




O Azul Royal e o Verde Limão não podem ser convertidos com fidelidade para CMYK.

Para obter um Azul Royal aproximado nós utilizou-se C100% M75% Y0% K0% e para o Verde Limão C60% M0% Y100% K0%.

Faça um teste para somente ou para menos e veja o que muito mais lhe agrada.




Não use imagem em baixa resolução




Normalmente as imagens diminuidas na internet tem a qualidade reduzida para 72 dpi para auxiliar a navegação e melhorar a visualização em monitores. Porém, a valor e qualidade necessária para uma boa impressão é de 300 dpi, caso contrário as imagens perdem a definição, deixando embaçadas ou “pixadas”, com uns quadradinhos nas bordas.

Aqui a dica é, ao baixar arquivos da internet com 72 dpi, preocupar para o software de edição (Corel, Photoshop, Illustrator) e reduzir a imagem para 24% do tamanho original, ou seja, se a reputação tiver 10 cm o tamanho máximo que você poderá utilizá-la é 2,4 cm.




Word, Power Point, Excel não são programas de editoração gráfica




Estes programas são muito úteis para construir um rascunho do trabalho, ou reunir as informações, porém eles não são capazes de compreender o CMYK nem controlar a resolução das imagens, por isso não é recomendada gerar impressas a partir deles. O ideal é transformar para um programa editorial como o Corel, Illustrator, Indesign ou Photoshop.




Preserve uma margem de segurança




Textos e imagens que não serão refilados devem ficar a uma distância mínimo de 3 mm da borda do papel para impressas com menos de 8 páginas e acima de sete mm se tiver somente páginas. Isso se faz necessário por diversos motivos:

Estético: nada somente feio que um texto grudado na borda de um folheto sem necessidade.

Variação de máquina: o processo gráfico está sujeito a inúmeros incidentes, como equipamento desrregulado, pouco preciso (manual ou semi-automático) ou mesmo falha humana. E como o material é refilado de uma só vez, o serviço é arruinado instantâneamente sem oportunidade de restauração devido a falta de margem, arrumando um jeito de conseguir prejuízo financeiro e de tempo.



Técnico: o cortador pode optar por realizar o refile em local diferente do específico em alguns situações especificas para isso a margem é de extrema importância. Por exemplo: quando um impresso com acabamento de dois grampos tem muitas páginas, é natural que as lâminas centrais “saiam” para fora das âmbitos de cortes, gerando o “efeito escadinha”. Não deixe imagens, tarjas, numerais de páginas ou textos muito próximas das laterais, para que elas não sejam cortadas no refile final do material. A Gráfica que irá realizar a impressão pode lhe informar o quanto de margem em cada lateral você precisara manter na editoração do trabalho.




Sangre seu documento




A área de sangria, ou sangra, é necessária para auxiliar o refile e melhorar o acabamento do material gráfico. sempre mais é que exceder a área final do impresso em alguns cm (mesma regra da margem de segurança). Sangre inclusive as imagens, assim você vai evitar que seu material venham a com uma bordinha branca ou que venha alguma coisa indevidamente cortada pois a gráfica foi forçada a cortar seu material um pouco para dentro.



A tonalidade certa do preto




Os desavisados podem se surpreender com a tonalidade de chapados pretos em seu impresso. A tinta preta sozinha não é capaz de dar uma boa cobertura no papel. Para resolução o problema seguindo calçar o preto com 30% de ciano. Mas não se esqueça, caso existam textos com fontes melhores de 12 pt no chapado você deve fazer o “trap”, que é colocar um contorno de 0,2 mm com apenas preto nas fontes, evitando assim entupimento das letras.

Nunca use C100M100Y100K100. Esta carga de tinta excede o limite de absorção do papel e gera entupimento. A carga máxima razoável pelo papel é de é de 320%.

Uma boa negritude pode ser conseguida através da fórmula C75M68Y67K90, que e um preto intenso e balanceado, porém você deve avaliar com sua com sua gráfica se esta é a melhor alternativa, principalmente se a área revestida for muito enorme ou com textos em cima da área. Podem surgir outros problemas, como secagem e registro. Neste caso o trap (0,35 mm) é indispensável para evitar o entupimento de textos pequenos.



O preto também pode apresentar resultados indesejados quando aplicadas em degradês. Na transição dentre as cores ele pode ficar opaco.

Neste caso você deve “calçar” o a cor preta com a mesma percentual da cor do lado oposto. Exemplo: o degradê vai do preto (K100) para o verde (C100Y100), o correto é utilizar no preto C100Y100K100. A dica também é verifica para efeitos de sombras.


Sombra, efeitos, texturas e afins




Este é um propriedade perigoso. Algumas vezes você utiliza, gera o pdf e não tem problema nenhum. Outra hora você vai fazer a precisamente a mesma coisa e…desastre. A translucidez inverte, a dimensão fica toda danificada e demais anomalias que ninguém sabe de onde vêm.

Utilize transparências, sombras, blur, e afins, sem moderação, contudo ao arrematar converta tudo o que tiver efeito em bitmap CMYK 300 dpi, só depois envie para gráfica ou gere o pdf.


Saiba e releia os textos digitados em seu trabalho. Em tempos de internet é comum as pessoas serem desleixadas em relação aos textos, pois na internet é possível corrigir. Em gráfica o abismo é somente embaixo.


O que fazer com 5.000 catálogos com um posição bobo de português, de a pessoa é a culpa, desprevinido quem vai pagar? É interesse tanto do consumidor final, quanto da agência ou designer que o material saia correto, por isso a responsabilidade é de ambos.

Para pegar estes deslizes que insistem em escapar da nossa vista IMPRIMA uma reprodução (se possível em tamanho original) e leia em voz alta procurando erros gramaticais e analisando as concordâncias. Em uma segunda leitura leia pausada, silabicamente e em voz alta, EN-FA-TI-ZAN-DO CA-DA SÍ-LA-BA, E-VI-TA-DO CO-MER U-MA OU OU-TRA LE-TRI-NHA (opa comi um n lá atrás) assim você evita que seu cérebro leia de forma automática o texto ignorando os erros de português. Por fim peça à uma terceira pessoa (que não tenha lido e que não esteja muito ocupada) para ler o texto, por incrível que assemelhe são os que mais encontram.



Textos sempre em curvas




Sempre converta seu texto em curvas para enviar o registro para gráfica, até mesmo, dentro de powerclips e máscaras. Após a conversão dê uma busca automática para se certificar que não ficou nenhum texto para trás e ainda cheque outra vez, em propriedades do registro no menu arquivo. Assim a fonte não será trocada por outra acidentalmente, fazendo o texto “correr” ou ficando em um estilo diferente.



O PDF é seu amigo


Se você fez tudo direitinho, escolha encaminhar o registro em PDF. Só tome o cuidado de gerar o arquivo em 300 dpi, cores em CMYK, com sangria, marcas de corte, escalas, registro, e se você inclusão as fontes nem é necessário convertê-las em curvas. Se possível envie um boneco junto. É a forma somente segura de enviar um registro para a gráfica. Saiba Mais: Sobre os adesivos podem ser de papel,Acesse aqui

Orientação para pessoas que usa Corel: não deixe textos ou objetos por baixo de imagens transparentes para gerar os arquivos em pdf, eles são convertidos para bitmap e ficam com uma imagem péssima. Jogue-os para cima das imagens, ou, caso não seja possível, converta em bitmap manualmente.


Dica bônus


Se você não entendeu nada do que foi dito neste post, busque uma agência, designer gráfico ou mesmo uma gráfica para realizar arte final do seu material e se certifique que eles saibam de tudo isso. Não é vantagem nenhuma diminuir consideravelmente na elaboração da arte final e receber um impresso pavoroso que você não vai ter valentia de fornecer ao seu cliente.



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