Eventos Os Stuarts e GPAs do Sr Chico Barcelos  
No começo de novembro, finalmente pudemos comprovar as estórias da fazenda cheia de vms do Sr Chico Barcelos como absolutamente verdadeiras… Ele e seu filho, Henrique, receberam os membros do CVMARJ - João Barone e João Paulo Lopes- em sua fazenda de Bragança Paulista, para mostrar seu incrível acervo de raros Stuarts e Fords GPA, muitos deles à venda.
Quem quiser entrar em contato, mande um e mail para Cleber Zubi: cleberzubi@yahoo.com.br
Foi incrível chegar lá e ver um raríssimo Schwimwagen, em estado de funcionamento. Sem falar no Stuart, com motor radial Continental 7cil, que roda com gasolina de 100 octanas.
Veja imagens na sessão
CLIPS!

Mais incrível foi ver os vários Fords GPA, raríssimos, que estão à venda. São 4, sendo que um está rodando e os outros 3 estão em ótimo estado, aguardando serem apenas montados. Foi um dia de se sentir criança no meio dessa verdadeira "Disneylandia de maluco".
O Sr Chico Barcelos foi possivelmente o primeiro brasileiro a se tornar sócio da MVPA, USA. Ele tinha um projeto ambicioso de fazer um circuito de "paint ball" com os Stuarts, que infelizmente não foi adiante.
Esse Shermam M4A1-ao lado, no meio das pererecas" (nome popular do Stuart) está vendido…
Havia uns poucos M3-foto esquerda, raros Stuarts "puros", com a torre hexagonal. Alguns recebiam um motor radial(!) Guiberson diesel de 9cil-foto direita.
Quem se habilitar a comprar uma dessas jóias, entre em contato com o Cleber. Antes de mais nada, saiba que esses brinquedinhos são bem caros!
 
IMPRESSÕES GERAIS AO RODAR Tivemos o privilégio de fazer um "test drive" nos veículos do Sr Chico Barcelos. Eis aqui as impressões:
O Ford GPA: Mais uma "barca" do que um jeep
Dirigir um GPA é engraçado, pois a sensação de estar num jeep em forma de barca é constante, principalmente fora d'água. Os russos, que copiaram tanto o jeep anfíbio quanto o "terrestre", melhoraram uma falha do GPA: os angulos de entrada e saida eram muito baixos, batendo em qualquer elevação no terreno. O Henrique Barcelos efetuou uma entrada "dramática" na represa da fazenda, a quase 60 por hora, muito divertido, mas molhando as costas de quem estava no banco da frente. Uma vez n'água, engata-se a hélice com uma alavanca ao lado da reduzida. Aí vem a melhor parte: o GPA se comporta como um patinho na lagoa. Rápido e estável, sendo possível mesmo encarar uma arrebentação suave numa praia… Sair d'água não requer muita habilidade, assim como dirigir o GPA, bastando tomar cuidado com elevações no terreno. Ao ver um GPA em ação, perguntamos por que ele não foi reconhecidamente um projeto de sucesso, pois ele parece ser um veículos muito robusto, pronto para qualquer tarefa.

O Schwimwagen: feito apenas para "água doce"… O Sr Chico Barcelos foi o nosso motorista do Schwimwagen. Um motor de " fusca" 1200 empurra o pequeno e engenhoso jeep alemão. O veículo oferece uma "ergonomia" de dar inveja ao nosso jeep. Porém, baixar a hélice ao entrar n'água e depois recolhe-la, são operações meio trabalhosas. Dificilmente alguém poderia fazê-lo numa situação de combate. Um "gancho"comprido que fica preso sobre o silenciador (atrás e em cima do banco traseiro) tem que ser usado para ambas as operações. Na terra, o Schwim anda bem, vencendo os terrenos acidentados. Na água, ele é bem limitado, dando a impressão de que jamais iria onde um GPA fosse, principalmente em águas agitadas. A "linha d'água" do Schwim é bem extrema, se alguma marola maior pegá-lo de lado, entra água mesmo. Para isso, uma bomba de recalque pode retirar água que entra no casco. Ao que parece, o Schwim foi projetado para atravessar apenas rios ou cursos d'água não muito caldalósos.

Quando íamos dar uma voltinha no Schwim, adivinha o que aconteceu? O mesmo que acontecia em qualquer fusca: molhou o distribuidor e o bicho não pegava de jeito nenhum… Ficamos de voltar para dirigí-lo, depois da nova pintura que o Sr Chico está fazendo no raríssimo Schwimwagen. O Stuart M3A1: Uma verdadeira "lata de sardinha".
Os ingleses o chamaram de "Honey"("docinho") quando usaram o Stuart no deserto do Norte da África, mas é realmente incrível como era possível aguém ter a coragem de entrar numa lata de sardinha dessas e seguir para um campo de batalha. Honra seja feita à todos os que o fizeram. O bicho é tão apertado que para entrar nele é preciso quase que "vestir" o tanque. O motorista só tem acesso pela escotilha dianteira, tendo que entrar de costas(!), uma verdadeira ginástica… o assitente do motorista que vai na sua direita, só entra pela torre. Muito claustrofóbico!
Um giro pelo Sul, por Roberto Amboni
Nosso amigo de Criciúma,SC, Roberto Ambôni, realizou recentemente um giro por algumas cidades na Região Sul, onde conferiu muitas viaturas militares no seu roteiro. As fotos são do Roberto, que está em fase final na restauração de seu MB 42.
M-41 no pátio do Museu Militar do Comando Sul
Chegando em Porto Alegre, Roberto foi recebido pelo ten. Nestor, um dos responsáveis pelo Museu Militar do Comando Sul, que fica na Rua Duque de Caxias, Centro. O prédio e referência na área, tombado pelo patrimônio. O M-41 teve que entrar sendo içado por um guindaste, pois não passava pelo portão, que não podia ser quebrado ou danificado, numa operação que passou até na TV! A ten. Andréa, também vem fazendo o trabalho de levantamento das viaturas que estão sendo encaminhadas para o Museu, vindas de várias partes do país.
Scout Car com as .30 refrigeradas a água
O museu ainda não está aberto para visitação, pois ainda se encontra em fase de montagem e arrumação do seu grande acervo. Por enquanto, lá se encontram vários tanques (Stuart, Sherman, X-1e M-41), M-3, Scout Car com as .30 refrigeradas à água, M-8, Command Car, Willys bombeiro (CJ-3), além de canhões antigos e armamentos variados. Os contatos por e-mail para o museu podem ser feitos pelo endereço da ten.Andréa:
andrears@terra.com.br
O museu não é especializado apenas em viaturas, mas seus coordenadores prometem uma restauração muito cuidadosa desses veículos.
Stuart M-3A1, ainda sem o canhão de 37mm Dodge Command, recém aposentada… Sherman M4A2, com apliques de blindagem…
Roberto Amboni (esq), ten. Nestor e prof. Jacaré

Ainda em Porto Alegre, Roberto foi conhecer os veículos do prof. Jacaré, que é assessor técnico do Museu. O prof. Jacaré tem uma Dodge WC-21, um Willys e um Scout Car, todos reformados por ele em pessoa…
Em seguida, o Roberto conferiu de perto o Slatt Grill do Airton Kober, que está sendo restaurado por ele e seu pai, Sr Kober, que foi mecânico do exército.
Scout Car do prof.Jacaré-Ambôni de .30…
e a WC-21…
A grade é de grelha, mas a roda é provisória…
Airton também conta com a ajuda de seu irmão Maurício e o vizinho prof. Jacaré sempre aparece para ver como andam os trabalhos…
Airton com a mão na massa…
Contato c/ o Airton, o e-mail é o do irmão, Maurício:
m_kober@yahoo.com
Deixando Porto Alegre, Roberto foi em direção a Panambí, distante uns 390Km. Lá, sabia da existência do Sefferson Steinroff, que possui uma revenda de caminhões e mexe com material pesado.
Cemitério de vms em Panambí. Quem vai ressussitá-las?
Revelamos aqui mais um "paraíso" para quem quiser levantar uma viatura militar.O Sr Sefferson possui vários veículos à venda, sendo que a maioria precisa ser restaurado desde a motorização.
Ele ainda tem disponíveis para venda: 2 Scout Cars, sendo um rodando com motor Mercedes; 4 Stuarts M3A1, com motores radiais separados (não rodando), além de um mundo de peças e material sucateado do exército (motores, transmissões...) Caso alguém queira entrar em contato com Sr. Sefferson, falar com o Roberto Amboni: e-mail: engenet@amboni.com.br
Tempos atrás, o exército leiloou muitas vms, que foram arrematadas pelo Sr. Sefferson. Muitas eram obrigatoriamente desmembradas para serem vendidas como sucata, cortadas por maçaricos e vendidas a siderúrgicas para virar parafusos e pregos… e assim derreteram história.
Scout precisa de motor e direção (e cor certa)… Já este está rodando (mas que corzinha!!)

O Sr. Sefferson também tem 2 Kaizer M-715 e ao menos um M-41 (foto), além de muitas partes separadas desse tanque.
Torres em Panambí… êpa: não é a cidade do litoral gaúcho!
Possui um Sherman que quer restaurar, uma quantidade enorme de capacetes, tanque e rádios anos 60/70, e muitas esteiras de half tracks e Stuarts.
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